Décimo quinto romance de António Lobo Antunes, este livro é narrado por Paulo, o filho de um travesti («Quis escrever um livro sobre a identidade, fazendo várias interrogações que se colocam de um modo especial num travesti.» - Lobo Antunes em entrevista à Visão). O título, Que Farei Quando Tudo Arde, é o último verso de um soneto de Sá de Miranda e, na altura em que o livro sai, não poderia ser mais actual. Como actual é o que se passa dentro do romance (o antepenúltimo, segundo o autor: «Só quero escrever mais dois romances.»), continuando Lobo Antunes a fazer um retrato do país. «Quando tudo arde».
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