Ferida Profunda é um livro emocionante que nos conduz a refletir sobre as relações entre as pessoas e seus animais de estimação.
Aborda temas relativos a atitudes por vezes impensáveis e corriqueiras que pouco representam na vida dos humanos, mas, na vida dos animais de estimação desencadeiam reações indesejáveis e inesperadas.
Conta à história de Cizinho e seu dono.
Relações conflitantes em seu processo de amizade, dor, compaixão e amor entre ambos.
De sentimentos intensos e cobranças perenes.
De remorsos que não cicatrizam, pois, permanecem vivos na alma como feridas profundas.
Resumo de Ferida Profunda
Uma cadela magra, sem raça definida deu cria a nove cachorrinhos em baixo de um chalé no pátio da empresa. Apanhei os cachorrinhos e coloquei no canil juntamente com Cigana.
Numa noite, sem prevenir, nem se despedir, Cigana conseguiu sair do canil e desapareceu, deixando órfãos nove filhotinhos com pouco mais de quinze dias de vida.
Ao final das doações dos cãezinhos de Cigana, restou apenas um, com focinho preto, pelos curtos e avermelhados, que já andava por todo o pátio.
Cizinho, o filho da Cigana, tinha tudo para ser um vira-lata de rua. Um cachorro comum, desses que perambulam pela rua à procura de restos, dormindo em qualquer canto. Não foi. Foi um parceiro de todos à sua volta, companheiro desinteressado, capaz de atos heroicos e de ternura extrema.
Dizem que o cachorro, para morrer, se afasta da matilha.
Tempos após, sentado à sombra da platibanda da empresa, fumava um palheiro.
A fumaça ao subir se desfez no ar.
Aos poucos, também se desfazia a imagem daquele cãozinho que entrou na minha vida por uma cadela magra de rua e do cachorro pastor-alemão Argus do Coração do Rio Grande, dedicado, submisso, companheiro e amigo.
Que permaneceu em minha vida por ter sido rejeitado em adoção.
Que continuou em minha vida pela aversão que sempre senti pelo ato do roubo.
Que marcou em minha vida por um ato de agressão e por ter gritado com ele quando perdi o controle sobre mim.
Pela ferida profunda que ele fez questão de manter aberta.
Pelo companheirismo e por seu olhar pidão, que não falava nada, mas tudo dizia.
Após nova tragada, fiquei a pensar na minha ferida. No arrependimento por um ato impensado e estúpido cometido contra aquele ser indefeso, dócil, carinhoso e companheiro.
Cizinho partiu, sem despedidas. Sua ferida desapareceu, a minha permaneceu na alma, sempre viva pela saudade e pela lembrança de suas recordações.
Aborda temas relativos a atitudes por vezes impensáveis e corriqueiras que pouco representam na vida dos humanos, mas, na vida dos animais de estimação desencadeiam reações indesejáveis e inesperadas.
Conta à história de Cizinho e seu dono.
Relações conflitantes em seu processo de amizade, dor, compaixão e amor entre ambos.
De sentimentos intensos e cobranças perenes.
De remorsos que não cicatrizam, pois, permanecem vivos na alma como feridas profundas.
Resumo de Ferida Profunda
Uma cadela magra, sem raça definida deu cria a nove cachorrinhos em baixo de um chalé no pátio da empresa. Apanhei os cachorrinhos e coloquei no canil juntamente com Cigana.
Numa noite, sem prevenir, nem se despedir, Cigana conseguiu sair do canil e desapareceu, deixando órfãos nove filhotinhos com pouco mais de quinze dias de vida.
Ao final das doações dos cãezinhos de Cigana, restou apenas um, com focinho preto, pelos curtos e avermelhados, que já andava por todo o pátio.
Cizinho, o filho da Cigana, tinha tudo para ser um vira-lata de rua. Um cachorro comum, desses que perambulam pela rua à procura de restos, dormindo em qualquer canto. Não foi. Foi um parceiro de todos à sua volta, companheiro desinteressado, capaz de atos heroicos e de ternura extrema.
Dizem que o cachorro, para morrer, se afasta da matilha.
Tempos após, sentado à sombra da platibanda da empresa, fumava um palheiro.
A fumaça ao subir se desfez no ar.
Aos poucos, também se desfazia a imagem daquele cãozinho que entrou na minha vida por uma cadela magra de rua e do cachorro pastor-alemão Argus do Coração do Rio Grande, dedicado, submisso, companheiro e amigo.
Que permaneceu em minha vida por ter sido rejeitado em adoção.
Que continuou em minha vida pela aversão que sempre senti pelo ato do roubo.
Que marcou em minha vida por um ato de agressão e por ter gritado com ele quando perdi o controle sobre mim.
Pela ferida profunda que ele fez questão de manter aberta.
Pelo companheirismo e por seu olhar pidão, que não falava nada, mas tudo dizia.
Após nova tragada, fiquei a pensar na minha ferida. No arrependimento por um ato impensado e estúpido cometido contra aquele ser indefeso, dócil, carinhoso e companheiro.
Cizinho partiu, sem despedidas. Sua ferida desapareceu, a minha permaneceu na alma, sempre viva pela saudade e pela lembrança de suas recordações.