La poesía, ya saben ustedes a qué me refiero, es esa música de diapasones interiores que suena en el alma. Para nosotros, los Poetas del Guadiana, la poesía tiene un altar en nuestro corazón y por tanto su día es todos los días. Sabiendo eso, el autor de este prólogo lo ha escrito, perdonen ustedes el atrevimiento y la osadía, para defender a la poesía y al poeta que todos llevamos dentro. (Prólogo de Manuel Aníbal Álvarez González)
Habitando o espaço físico banhado pelo Guadiana e vivendo o quotidiano social transfronteiriço, um conjunto de pessoas comuns entendeu fazer da palavra e do texto poético quer um modo pessoal de comunicar, quer uma forma de participação coletiva. Num contexto atual dominado pelo número, numa sociedade balizada pelo discurso económico, este grupo informal decidiu, despretensiosa mas intensamente, intervir cultural e socialmente num território que aprendeu a amar.
Nasceu o coletivo “Poetas do Guadiana”, disposto a dar um contributo efetivo e concreto, solidário, tendo em vista o melhor conhecimento cultural e uma maior unidade social entre as comunidades transfronteiriças. Participação essa que vem sendo construída através da intervenção organizada, mas voluntária e generosa, de todos os seus membros, muito ativa mas sempre integrada, seja nos mais diversos espaços culturais seja nos mais diferentes atos sociais.
O grupo de Poetas do Guadiana tem, ainda, conseguido um importante impacto na cooperação cultural e de cidadania transfronteiriça em outras vertentes essenciais para uma vida conjunta, com valores locais e regionais, mas também na mais-valia de cada país, na defesa de valores de âmbito ibérico e europeu.
Esta presença constante dos “poetas”, tanto de uma margen como de outra, permitiu difundir o grupo não só pelo Baixo Guadiana, mas também por espaços muito distantes deste ponto de partida. A sua marca, tanto na criação literária, como na promoção de novos valores, assim como na divulgação da poesia, mereceu a honra de vários convites para acontecimentos culturais muito importantes.
O vasto território, abrangido pelas margens deste magnífico e inspirador rio-grande, tem sido, através dos «Poetas do Guadiana», palco de muitas intervenções de âmbito cultural, quer individuais, quer em grupo.
Os Poetas do Guadiana são testemunho de um iberismo latente, de um olhar curioso sobre a outra margem, quase sempre tímido, incomprensiblemente escondido. O grupo Poetas do Guadiana assume o seu iberismo na promoção do conhecimento dos autores portugueses e espanhóis, da poesia à prosa, na declamação plena da dimensão de cada indivíduo que apresenta, num escrito poético, o quadro cultural ibérico.
Os Poetas do Guadiana são um extenso grupo de indivíduos que partilham o gosto pela leitura e escrita, das duas margens do Guadiana, de Huelva a Ayamonte e de Faro a Alcoutim, extensible ao olhar de todos e à sensibilidade partilhada de uma pluralidade que converge no gosto pelo encontro e convívio cultural.O grupo versa os mais diversos modos de observar o mundo e as mais distintas sensibilidades, próprias de um grupo composto por elementos com idades que vão dos 12 aos 80 anos, cada um com o seu percurso de vida, o seu olhar e o seu mosaico estético.
As pontes de palavras unem pessoas e territórios. As pontes de palavras juntam versos e ideias. As pontes de palabras alegram e trazem felicidade, emocionam e deixam o coração a saltitar. As pontes de palavras também fazem anos e celebram-se em cada novo dia, em cada novo diálogo transfronteiriço. Assim são as pontes de palavras.
(José Luis Rúa y Pedro Oliveira Tavares)
Habitando o espaço físico banhado pelo Guadiana e vivendo o quotidiano social transfronteiriço, um conjunto de pessoas comuns entendeu fazer da palavra e do texto poético quer um modo pessoal de comunicar, quer uma forma de participação coletiva. Num contexto atual dominado pelo número, numa sociedade balizada pelo discurso económico, este grupo informal decidiu, despretensiosa mas intensamente, intervir cultural e socialmente num território que aprendeu a amar.
Nasceu o coletivo “Poetas do Guadiana”, disposto a dar um contributo efetivo e concreto, solidário, tendo em vista o melhor conhecimento cultural e uma maior unidade social entre as comunidades transfronteiriças. Participação essa que vem sendo construída através da intervenção organizada, mas voluntária e generosa, de todos os seus membros, muito ativa mas sempre integrada, seja nos mais diversos espaços culturais seja nos mais diferentes atos sociais.
O grupo de Poetas do Guadiana tem, ainda, conseguido um importante impacto na cooperação cultural e de cidadania transfronteiriça em outras vertentes essenciais para uma vida conjunta, com valores locais e regionais, mas também na mais-valia de cada país, na defesa de valores de âmbito ibérico e europeu.
Esta presença constante dos “poetas”, tanto de uma margen como de outra, permitiu difundir o grupo não só pelo Baixo Guadiana, mas também por espaços muito distantes deste ponto de partida. A sua marca, tanto na criação literária, como na promoção de novos valores, assim como na divulgação da poesia, mereceu a honra de vários convites para acontecimentos culturais muito importantes.
O vasto território, abrangido pelas margens deste magnífico e inspirador rio-grande, tem sido, através dos «Poetas do Guadiana», palco de muitas intervenções de âmbito cultural, quer individuais, quer em grupo.
Os Poetas do Guadiana são testemunho de um iberismo latente, de um olhar curioso sobre a outra margem, quase sempre tímido, incomprensiblemente escondido. O grupo Poetas do Guadiana assume o seu iberismo na promoção do conhecimento dos autores portugueses e espanhóis, da poesia à prosa, na declamação plena da dimensão de cada indivíduo que apresenta, num escrito poético, o quadro cultural ibérico.
Os Poetas do Guadiana são um extenso grupo de indivíduos que partilham o gosto pela leitura e escrita, das duas margens do Guadiana, de Huelva a Ayamonte e de Faro a Alcoutim, extensible ao olhar de todos e à sensibilidade partilhada de uma pluralidade que converge no gosto pelo encontro e convívio cultural.O grupo versa os mais diversos modos de observar o mundo e as mais distintas sensibilidades, próprias de um grupo composto por elementos com idades que vão dos 12 aos 80 anos, cada um com o seu percurso de vida, o seu olhar e o seu mosaico estético.
As pontes de palavras unem pessoas e territórios. As pontes de palavras juntam versos e ideias. As pontes de palabras alegram e trazem felicidade, emocionam e deixam o coração a saltitar. As pontes de palavras também fazem anos e celebram-se em cada novo dia, em cada novo diálogo transfronteiriço. Assim são as pontes de palavras.
(José Luis Rúa y Pedro Oliveira Tavares)