O personagem Charles Prendick é encontrado, náufrago, por um navio que transportava animais selvagens para uma pequena ilha no Pacífico. Ainda debilitado, ele é desembarcado na ilha junto com a carga de animais. Lá, ele encontra o Dr. Moureau, um cientista que a maneira de um cirurgião plástico, cria espécies através de operações sem anestesia. O Dr. Moreau realiza experimentos escabrosos tais como: transplantar cascos e garras para criar uma mão mais funcional, além de órgãos e tecidos criando aberrações como numa brincadeira de ser Deus e tendo como suposto objetivo: "aperfeiçoar a evolução". Entretanto através da história, Wells deixa claro de que Moreau em nenhum momento está fazendo aquilo para benefíciar a humanidade, tal como: desenvolver técnicas cirúrgicas que um dia poderão tornar a medicina mais eficiente para salvar vidas. Não! Moreau faz tudo aquilo para seu deleite estético e puro egoísmo de ser um cientista que chegou a perfeição, aquele em que pôde "manipular" a evolução. Todos são "obras de arte" de Moreau. E isso é o que choca mais a Prendick, a crueldade contida não pelo ódio, mas pelo simples prazer de o cientista ter a obsessão de recriar e aperfeiçoar a criação.Publicado em 1896, "A ilha do dr. Moreau" é provavelmente a obra mais impactante de H.G. Wells. Uma obra-prima do gênero que, muitos anos mais tarde, se convencionaria chamar de Ficção Científica".
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