O nó-na-garganta, eu era um apaixonado. A vizinha, a moça da padaria, todas que não tive coragem de pedir pra dançar... afundando. Patrícia e Mayara, Lucy, Sy e Cris, as Garotas do Fantástico, só mesmo umas cocaínas, todo o conhaque. Malditas sejam todas aquelas trilhas de novelas e o escambau. Que merda. Eu tento apanhar esses deslocamentos – não encontro outra palavra melhor, infelizmente – deslocamentos, voltar ao quartinho escuro me trava... a febre, a falta de ar, a noite... com a urgência de um bilhete suicida. Eu voltava pra casa apaixonado. Fico à míngua, sei lá. Não encontro, só gaguejo. Uma potência grande demais para suportar, me arrebento. Buracos e terrenos movediços, marcas desastrosas. Coleção de catatonias em série e cenas da próxima novela. Sabe, eu quase acredito nisso...
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