As formas de convívio com a palavra poética variam e não são excludentes. Pode-se criar, com regularidade ou não, ao longo da existência pode-se alimentar o imaginário com a leitura da produção alheia pode-se mesmo dedicar-se profissionalmente à compreensão dos mecanismos que permitem que a linguagem verbal, esse meio tão corriqueiro e útil, não seja um veículo, mas um fim em si.O currículo de Sigrid Renaux evidencia que essa última forma de convívio com a palavra poética é uma constante na sua vida. Ao título de estreia, Do mar e de outras coisas, isolado décadas atrás (1979), segue-se atividade de criação que alcança a forma editorial regular e constante, com o lançamento de Azuis (2006), Outros azuis (2009), De sons e silêncios (2011) e Entreverdes (2013). Mantendo o calendário de publicação com intervalo de dois a três anos, a poeta brinda-nos agora com a publicação de As grafias do olhar.O diálogo com a produção anterior é visível, mas nem por isso a renovação é menos expressiva. O primeiro termo do novo título merece destaque. A atenção à grafia, ou melhor, ao entorno que se oferece ao olhar da poeta, na forma de escrita, é a tônica deste conjunto de poemas que, tão adequadamente, foi batizado de As grafias do olhar.(excertos do Prefácio de Marilene Weinhardt – UFPR)
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