Ecos é surpreendente. De um romance entre Ana e Roberto Carlos surge o inesperado e toda a trama se desdobra num suspense de tirar o fôlego. O livro se revela como um enigma muito bem explorado, convincente, impressionante.
Dificilmente encontramos um texto que vai além daquilo que esperamos dele, ou seja, vai além dos significados corriqueiros, das prosas encadeadas com início, meio e fim. Neste texto de Eliane Ganem, o início pode não ser o início, assim como o fim também pode não ser o que esperamos que seja. Mas o que mais nos prende nele é o entremeado de situações suspensas na trama, que a nossa mente identifica como algo que será esclarecido adiante. Mas até o último momento, nada é revelado, os personagens desaparecem ou enlouquecem. Não sabemos. Pode ser apenas uma série de alucinações do personagem principal, ou pode ser que a narrativa tenha vida própria, já que em alguns momentos ela assume a primeira pessoa e não a terceira.
O certo é que o texto, muito bem escrito, vai nos enredando em uma forma muito própria de contar, deixando o leitor totalmente envolvido pela magia de uma boa leitura e pelo inusitado da trama.
Voltado para o público jovem, ideal para uma boa discussão em sala de aula sobre o que é a mente humana e o seu funcionamento tão pouco conhecido por nós, pode ser adotado por professores antenados com as questões atraentes para os jovens nos dias atuais.
Voltado para jovens leitores acima de 10 anos sem limite de idade.
Dificilmente encontramos um texto que vai além daquilo que esperamos dele, ou seja, vai além dos significados corriqueiros, das prosas encadeadas com início, meio e fim. Neste texto de Eliane Ganem, o início pode não ser o início, assim como o fim também pode não ser o que esperamos que seja. Mas o que mais nos prende nele é o entremeado de situações suspensas na trama, que a nossa mente identifica como algo que será esclarecido adiante. Mas até o último momento, nada é revelado, os personagens desaparecem ou enlouquecem. Não sabemos. Pode ser apenas uma série de alucinações do personagem principal, ou pode ser que a narrativa tenha vida própria, já que em alguns momentos ela assume a primeira pessoa e não a terceira.
O certo é que o texto, muito bem escrito, vai nos enredando em uma forma muito própria de contar, deixando o leitor totalmente envolvido pela magia de uma boa leitura e pelo inusitado da trama.
Voltado para o público jovem, ideal para uma boa discussão em sala de aula sobre o que é a mente humana e o seu funcionamento tão pouco conhecido por nós, pode ser adotado por professores antenados com as questões atraentes para os jovens nos dias atuais.
Voltado para jovens leitores acima de 10 anos sem limite de idade.