Neste livro, sem deixar de levar em consideração o grande alcance desses eventos para a ascensão e, consequentemente, a explicitação do fenômeno em pauta, o autor foge, todavia, do lugar-comum, e aposta em uma definição conceitual de modernidade, com a qual ele dá nome a um fenômeno que não é propriamente "histórico" num sentido marcado do termo, mas que é aquilo mesmo com o quê tudo o que se vai chamar de "história" passa a se envolver: a modernidade é o nome de um perigo sempre aí, desde Lúcifer, e sempre cerceado, também desde Lúcifer ou antes: a possibilidade de o indivíduo viver sem o apoio da comunidade, logo, viver livre, e livre dela. Nenhuma civilização teria história se essa possibilidade fosse ceifada no seu nascedouro.
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