Existe um motivo para escrever? Muitos. E para escrever ficção? Certamente outros tantos, mas o que move um médico nessa seara pode-se traduzir no que o doutor escritor Waldomiro Manfroi nos traz: “Nós, médicos, escrevemos ficção porque somos perdedores. Isso porque todas as pessoas que nos procuram morrem. Então, escrevemos ficção para criar personagens imortais”.A resposta de Waldomiro advém da pergunta que constantemente lhe é formulada: por que os médicos escrevem? Talvez ninguém mais no mundo tenha a experiência dos médicos no contato com a vida e a morte, portanto, não poderíamos esperar nada mais, nada menos do que compartilhamento desse olhar por meio da literatura que em alguns brota. Sentimento, olhar, atenção, tato, traquejo, enfim, algo do intangível que Tabajara Ruas descreve na sua apresentação da obra, uma instigante jornada a aventura existencial desses médicos escritores: “Waldomiro Manfroi mergulhou nas vidas de centenas de homens comoele, médico e escritor, e narrando suas vidas em perfis sintéticos, busca entender as motivações de cada um e as dele próprio ao encarar o silêncio da páginaembranco”.Então, esteja convidado a entrar em algumas páginas preenchidas.
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