«Toda a vida escrevi sobre a Mulher de Porto Pim, livro de cabeceira e artefacto literário que contemplo como se fosse um Moby Dick em miniatura. As suas menos de cem páginas são um bom exemplo de «livro de fronteira», um mecanismo feito de contos breves, fragmentos de memórias, diários de viagens metafísicas, notas pessoais, biografia e suicídio de Antero de Quental, fragmentos de uma história ouvida na coberta de um barco, mapas, bibliografia, bizarros textos jurídicos, canções de amor: elementos que à primeira vista não têm nada a ver entre si, sobretudo com a literatura, mas que Antonio Tabucchi transformou em ficção pura. Um livro memorável.» Enrique Vila-Matas
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