Este livro faz parte de uma virada no modo de entender o jornalismo. Até recentemente, ele era pensado por meio de categorias do século passado, de teorias da informação que utilizavam um modelo de fluxo linear. Este livro subverte o modelo e propõe que pensemos o jornalismo a partir do conceito de experiência, que ocorre em uma teia de relações que se tecem e entretecem continuamente, criando e recriando mantos de significados que nos recobrem. Questiona quem produz e quem consome a notícia no mundo de hoje, indaga até que ponto o jornalismo é uma janela para o mundo. Atravessa a janela e observa o jornalismo pelo seu avesso. Revê conceitos consagrados, tais como fontes, canais, veículos, agenda, informação, atualidade, temporalidade, o fático e o fictício. Os autores não se prendem a rótulos acadêmicos e a velhas teorias. Relatam experiências pessoais, em linguagem descontraída e bem-humorada. Ilustram suas reflexões com casos vividos, histórias do cotidiano e episódios do jornalismo diário, que tornam a leitura agradável. Suscitam mais perguntas que respostas e repõem o jornalismo na complexidade que lhe é inerente. Leitura imperdível.
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