Quando “lemos” imagens, nossa mente coloca em ação um processo completamente diferente daquele da leitura de um texto. Para extrair significado de uma mensagem escrita, o cérebro realiza um exame sequencial, avança linearmente, constrói o sentido do texto a partir da soma progressiva dos elementos que o integram: letras, palavras, frases e parágrafos. Para entender uma imagem, no entanto, o cérebro trabalha de forma muito diferente. Por meio de uma aproximação simultânea, sintética e global, todas as partes do conjunto são percebidas e processadas de uma vez, e o sentido da mensagem gráfica se revela em um só golpe.
Portanto, entender como devemos articular uma imagem para que o receptor, em sua visão de conjunto, interprete aquilo que queremos expressar, é fundamental para qualquer criador de imagens. Neste livro, Enric Jardí explica como funciona o processo de compreensão de imagens e compartilha com o leitor algumas das estratégias compositivas e estilísticas que podem ser empregadas pelos designers gráficos. Ele fala sobre recursos técnicos, tais como o uso da cor, da estrutura, da forma, dos signos, mas também sobre o emprego de elementos da retórica visual, tais como a metáfora, a ironia, ou o eufemismo, e sobre a importância do estilo para a comunicação visual.
Por meio da análise de sessenta imagens, que mostram o alto grau de engenhosidade que emerge do conjunto de seu trabalho, o autor nos oferece não apenas parte de seus conhecimentos, mas também o prazer de apreciar alguns exemplos magistrais de comunicação visual.
Enric Jardí nasceu em Barcelona em 1964.Estudou design gráfico na Elisava (Escola Superior de Design e Engenharia de Barcelona), onde leciona desde 1988. Em 1983, começou a trabalhar em diversos estúdios e, em 1992, fundou o estúdio Propaganda, no qual permaneceu até 1998, ano em que passou a trabalhar de forma autônoma. Em 1991, fundou, com outros designers, o grupo tipográfico Type-Ø-Tones, que desenvolve fontes tipográficas distribuídas pela Font Shop (Berlim). Além da tipografia, seu trabalho se concentra principalmente no design de revistas, capas de livros e identidade corporativa.
Atualmente, coordena o mestrado em Tipografia Avançada do Centro Universitário de Design e Arte de Barcelona (Eina), ligado à Universitat Autònoma de Barcelona, e é professor do mestrado em Direção de Arte em Publicidade da Universitat Ramon Llull. Também colaborou, como professor convidado, com diversas universidades europeias. Em colaboração com Marcus Villaça, desenvolveu diversos projetos editoriais, tais como o redesign dos jornais Chicago Reader e Boston Phoenix. De setembro de 2005 até abril de 2009, foi presidente da Associação de Diretores de Arte e Designers Gráficos da Espanha (ADG-FAD). É autor do livro Veintidós consejos sobre tipografia (que algunos diseñadores jamas revelarán) y veintidós cosas que nunca debes hacer con las letras (que algunos tipógrafos nunca te dirán), publicado pela editora Actar. Em outubro de 2009, recebeu o Prêmio Nacional de Cultura na categoria design, outorgado pela Generalitat de Catalunya.
Portanto, entender como devemos articular uma imagem para que o receptor, em sua visão de conjunto, interprete aquilo que queremos expressar, é fundamental para qualquer criador de imagens. Neste livro, Enric Jardí explica como funciona o processo de compreensão de imagens e compartilha com o leitor algumas das estratégias compositivas e estilísticas que podem ser empregadas pelos designers gráficos. Ele fala sobre recursos técnicos, tais como o uso da cor, da estrutura, da forma, dos signos, mas também sobre o emprego de elementos da retórica visual, tais como a metáfora, a ironia, ou o eufemismo, e sobre a importância do estilo para a comunicação visual.
Por meio da análise de sessenta imagens, que mostram o alto grau de engenhosidade que emerge do conjunto de seu trabalho, o autor nos oferece não apenas parte de seus conhecimentos, mas também o prazer de apreciar alguns exemplos magistrais de comunicação visual.
Enric Jardí nasceu em Barcelona em 1964.Estudou design gráfico na Elisava (Escola Superior de Design e Engenharia de Barcelona), onde leciona desde 1988. Em 1983, começou a trabalhar em diversos estúdios e, em 1992, fundou o estúdio Propaganda, no qual permaneceu até 1998, ano em que passou a trabalhar de forma autônoma. Em 1991, fundou, com outros designers, o grupo tipográfico Type-Ø-Tones, que desenvolve fontes tipográficas distribuídas pela Font Shop (Berlim). Além da tipografia, seu trabalho se concentra principalmente no design de revistas, capas de livros e identidade corporativa.
Atualmente, coordena o mestrado em Tipografia Avançada do Centro Universitário de Design e Arte de Barcelona (Eina), ligado à Universitat Autònoma de Barcelona, e é professor do mestrado em Direção de Arte em Publicidade da Universitat Ramon Llull. Também colaborou, como professor convidado, com diversas universidades europeias. Em colaboração com Marcus Villaça, desenvolveu diversos projetos editoriais, tais como o redesign dos jornais Chicago Reader e Boston Phoenix. De setembro de 2005 até abril de 2009, foi presidente da Associação de Diretores de Arte e Designers Gráficos da Espanha (ADG-FAD). É autor do livro Veintidós consejos sobre tipografia (que algunos diseñadores jamas revelarán) y veintidós cosas que nunca debes hacer con las letras (que algunos tipógrafos nunca te dirán), publicado pela editora Actar. Em outubro de 2009, recebeu o Prêmio Nacional de Cultura na categoria design, outorgado pela Generalitat de Catalunya.